O Dia Mundial da Síndrome de Down é celebrado no dia 21 de março. Cerca de 300 mil brasileiros têm Síndrome de Down. No mundo, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos vivos. A cada ano, cerca de 3 a 5 mil crianças nascem com esta condição.
Visando conscientizar e preparar profissionais, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre, promoveu nesta terça-feira, 21, uma capacitação para profissionais da Saúde e da Educação, no auditório do Centro de Ensino Especial Dom Bosco.
“Precisamos ter sensibilidade e compromisso com a ensino especial. Para avançarmos nas diversas áreas da educação especial, precisamos de formação”, disse o secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.
As pessoas com Down possuem a presença de uma terceira cópia do cromossomo 21 em todas as células do organismo (trissomia). Já uma pessoa típica tem um total de 46 cromossomos, que são divididos em 23 pares. Esse fato ocorre na hora da concepção de uma criança.
A diferença entre as pessoas com Down é que eles possuem um cromossomo a mais, sendo assim, 47 em suas células, ao invés de 46, como o restante da população.
O secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, destacou que é necessário fortalecer a rede de assistência aos pacientes com Down em parceria com a Educação.
“Que, por meio de capacitações como essa, possamos integrar essas pessoas na sociedade, dando a estrutura para que o diagnóstico seja realizado, dando qualidade de vida aos pacientes com Down”, afirmou o titular da pasta.
A coordenadora estadual de Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Sóron Steiner, ressaltou que os gestores compreendem a necessidade de aprimoramento e que esse processo precisa ser permanente e em parceria.
“Nós somos as pessoas que conduzimos, dentro das deficiências, somos saúde, mas trabalhamos em rede e como rede perpassamos por todas as áreas com o objetivo de dar o melhor atendimento à população que necessita”, evidenciou a coordenadora.
A médica geneticista, Bethânia de Freitas Rodrigues Ribeiro, que realizou a capacitação aos profissionais enfatizou que é necessário conhecer o ponto de vista médico para ajudar os pacientes e alunos com Down.
“Os profissionais da Educação e Saúde precisam ter a consciência médica para entender como podemos ajudar e assim haja inclusão e igualdade às pessoas com Down”, explicou a geneticista.