Foram 28 policiais penais, femininas e masculinos, da Unidade Penitenciária Feminina, e divididos em duas turmas, que passaram pela formação em atendimento pré-hospitalar (APH). O curso, realizado nesta quinta-feira, 18, foi oferecido pensando no dia a dia das atividades policiais e possíveis intercorrências tanto com colegas, quanto com detentos, para que o ferido possa ter um primeiro atendimento, capaz de fazer a diferença na hora de salvar uma vida, até que seja possível chegar ao hospital.
A formação de atendimento pré-hospitalar foi ofertada pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em parceria com os instrutores de APH e com a Escola do Servidor Penitenciário e Academia de Polícia Penal (ESP/Acadepol-Penal).
A policial penal Elizete Sabino da Silva, que participou da formação, acredita ser essencial, como policial, saber essas técnicas de APH para possíveis situações que possam ocorrer: “É muito importante na nossa profissão, para quem desenvolve o trabalho policial, e só acrescenta no nosso dia a dia, tanto da parte profissional quanto na vida pessoal mesmo, em uma necessidade”.
Elissandra Silva Rocha, policial penal que também esteve no curso de atendimento pré-hospitalar, fala que tem certeza que pode salvar uma vida com o que aprendeu: “Para o meu dia a dia vai ser de grande valia, porque existem muitas intercorrentes dentro do sistema prisional. Tanto pode ocorrer com a presa, quanto pode ocorrer com um colega meu de trabalho, e eu vou poder ajudar aplicando o que eu aprendi. Eu tenho certeza que eu poderei salvar uma vida com o que eu aprendi”.
A chefe de Divisão de Estabelecimentos Penais da Unidade Feminina de Rio Branco, Dalvani Azevedo, explica que essa foi a primeira vez que uma turma tão grande da Unidade Penitenciária Feminina faz o curso de APH. “A intenção é trazer qualificação para os nossos profissionais, para que a gente possa desenvolver a técnica e realmente vir salvar uma vida, se necessário, dentro ou fora do trabalho”.
Wendel Silva, policial penal e instrutor de APH, explica que as técnicas que o curso apresenta, além de serem importantes para a atividade policial, podem ajudar na vida pessoal, em algum acidente ou situação: “Um curso de suma importância para nossa atividade, tendo em vista que a qualquer momento pode acontecer um sinistro. Além disso, com esse conhecimento, podemos utilizar coisas para nossa vida particular. Então, é muito importante para todo operador de segurança pública”.
Ronaldo de Melo, chefe da Academia de Polícia Penal, convidou os demais policiais penais que ainda não têm o curso a procurarem a instituição e se capacitarem também: “Em primeiro lugar, quero salientar a importância da participação dos alunos neste curso, pois pode salvar sua vida, a vida de seu familiar, a vida de terceiros. Em segundo lugar, quero agradecer aqui a iniciativa da diretora dessa unidade, que teve a satisfação de nos convidar e, de antemão, o instrutor Wendel Silva, que abraçou a causa. Solicito aos senhores policiais que não tenham a formação ainda que participem, façam adesão ao curso, que é de suma importância no mundo policial e na sua vida”.
O presidente do Iapen, Marcos Frank, participou da entrega dos certificados dos alunos do curso de APH: “No dia de hoje prestigiamos a iniciativa de capacitação de atendimento pré-hospitalar, uma instrução que visa proporcionar ao policial o uso do torniquete e de outros instrumentos e equipamentos voltados ao primeiro atendimento, em caso de necessidade de urgência. Parabenizo a turma, que sai mais qualificada para suas atividades”.