O policiamento fluvial no Rio Acre e seus afluentes tem reforçado o combate de crimes ambientais, apreendendo armas e animais abatidos ilegalmente e detendo pessoas em flagrante. Desde o ano passado, o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) tem capacitado suas equipes para atuar no rio que corta a capital acreana.
Um levantamento parcial mostra que foram 38 ações nos 27 dias de janeiro. Nessas ações, há pessoas pegas em flagrante por crime ambiental, visitas em comunidades ribeirinhas, apreensões de arma de fogo, animais inteiros abatidos e também cerca de 20 quilos de carne de capivara.
A equipe é composta por policiais especializados em patrulhamento embarcado, inclusive com cursos em outras unidades da federação.
“O policiamento busca coibir a ocorrência de crimes ambientais mais comuns nas regiões ribeirinhas e igarapés. O foco nesta época é o defeso [explique brevemente entre colchetes], que na nossa região se estende até março. Desmate às margens de mananciais, captura e caça de animais silvestres também são alvos dessa forma de policiamento”, explica o tenente Cleodon de Souza, que está respondendo pelo Comando do BPA.
Porém, também é trabalhada a prevenção nas visitas às comunidades aonde os agentes levam educação ambiental, abordando a importância da fauna e flora dos mananciais.
Porém, em casos que o crime é constatado, o autor pode responder criminalmente. Para o tenente que está à frente do Comando, a reincidência é um dos principais problemas.
A patrulha ambiental começou a ser implantada em dezembro do ano passado, capacitando os agentes e também pensando na logística com embarcações, com o objetivo de ampliar o alcance do policiamento comunitário.