A Comissão Estadual de Educação Ambiental (Commea), composta por diversas instituições governamentais e ambientais, promoveu, nesta segunda-feira 24, uma oficina no Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade integrou a programação da 1ª Oficina MonitoraEA/CIEA e reforçou o compromisso com a formação de agentes multiplicadores em educação ambiental no estado.
O evento teve como objetivo discutir a importância da educação ambiental na conscientização da população e na adoção de práticas sustentáveis para reduzir os impactos das mudanças climáticas.
Entre os temas abordados, destacaram-se as palestras: Mudanças Climáticas e Capacidade Adaptativa – Impactos no Regime Hidrológico, com o professor José Genivaldo Moreira, doutor em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Ufac; e Como a Educação Ambiental pode contribuir frente às mudanças climáticas?, ministrada pelo professor Nei Dourado da Silveira, assessor pedagógico da Divisão de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE).
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Além das discussões teóricas, a oficina marcou um passo importante para a criação de indicadores que auxiliem na avaliação da política estadual de educação ambiental.
O engenheiro sanitarista Yves Brito, da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), destacou que o evento faz parte do projeto nacional MonitoraEA e busca capacitar os servidores das instituições que compõem a Commea, aprimorando a análise e evolução das políticas públicas do setor.
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Já a professora Maria de Fátima Oliveira, chefe da Divisão de Educação Ambiental da SEE, explicou que a oficina tem como meta a construção de indicadores que subsidiem a política de educação ambiental do estado. “Os representantes que participaram da etapa nacional do evento, em Belém – PA, agora têm a missão de compartilhar o aprendizado com os demais membros da Commea no Acre”, completou.
Lília Braga, chefe da Divisão de Difusão e Educação Ambiental do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), ressaltou que a reativação da Commea fortalece a integração entre os setores públicos e a sociedade civil na formulação de políticas eficazes para a educação ambiental. “Para sensibilizar a comunidade como um todo, é essencial um trabalho integrado e políticas públicas voltadas para esses eventos extremos que temos vivenciado”, afirmou.
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O professor Nei Dourado reforçou que a educação ambiental é uma ferramenta essencial no enfrentamento da crise climática, mas precisa ser contínua e adaptada à realidade de cada região. “A educação ambiental deve promover a compreensão do problema, a contextualização dos impactos e a busca por soluções adequadas a cada localidade”, pontuou.
Instituições que compõem a Commea
A Commea é composta por diversas instituições que atuam na formulação e implementação de políticas ambientais no estado, entre elas:
Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE);
Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac);
Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre);
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema);
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).