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Diretoria do Corinthians concedeu coletiva nesta quinta-feira no CT Joaquim Grava
Foto: Rodrigo Vessoni / Meu Timão
A diretoria do Corinthians concedeu uma extensa coletiva na tarde desta quinta-feira para fazer esclarecimentos à Fiel sobre o momento vivido no clube. Um dos assuntos abordado com a imprensa foi o lado financeiro do Timão, incluindo a busca de um patrocínio máster e do naming rights da Arena Corinthians.
Sem uma marca estampada no lugar principal da camisa desde o ano passado, quando a Caixa Econômica Federal não renovou o contrato, o diretor de marketing, Luis Paulo Rosenberg, admitiu uma demora maior do que a esperada na busca de um novo parceiro.
“O principal do marketing é a venda do uniforme, e essa venda está acontecendo com lentidão maior do que a gente imaginava, mas avançando. Agibank, Positivo, que vai ter um aumento, já temos R$18 milhões (na camisa). O que falta é o máster, que compõem peito e costas, e estamos trabalhando para o peito que vai ser uma das camisas mais valiosas do Brasil”, explicou.
Rosenberg ainda fez questão de citar novas ativações do departamento de marketing, como a criação de uma rede social própria do clube, como tentativas de alavancar as receitas do Corinthians.
“Outra coisa interessante que é uma tendência é ter sua própria rede social. Chega de Facebook para corintiano, agora vai ser ‘Facenois’. A troca de experiência entre corintianos vai estar lá. Ele vai dar conteúdo, vai dar informação, intercâmbio de informações. A outra coisa também muito moderno é o ‘Chefeboy’, um robozinho que conversa. Você cria um corintiano virtual. você vai poder acessar e perguntar para ele: você ficou feliz com o título de 77? Vamos torná-lo o mais comunicativo possível. Onde isso existe cria um vínculo legal com o torcedor. O objetivo é criar uma nova oportunidade de se apropriar do Corinthians”, completou o diretor.
Outro assunto bastante discutido entre os torcedores foi abordado na coletiva: o naming rights da Arena Corinthians. Inaugurado há mais de quatro anos, o estádio alvinegro segue sem uma marca colocando o seu nome e gerando dinheiro para o clube.
Andrés Sanchez, diferente de outras vezes, preferiu não fazer promessas e foi direto, sem abrir mão do tom irônico de sempre, na resposta ao ser questionado porque um acordo ainda não foi fechado.
“Primeira por incompetência nossa. Depois porque quando fizemos o Brasil era um, agora é outra. Eu vou falar um monte de coisa aqui e amanhã tem um monte de manchete minha. Foi incompetência. Quer falar alguma coisa Rosemberg?”, respondeu o mandatário.
“Claro que quero. Você vai me chamar de incompetente? (risos). O que tem relação são vários fatores. O mais grave é a queda das atividades do Brasil. E houve uma deterioração no futebol em geral, com violência, com dirigentes presos Tudo isso atrapalhou, e Copa do Mundo ainda suga recursos, e ficou mais complicado. Quando você vende uma camisa, é um outdoor, está claro o que está comprando. E é um ano. Se eu cometo algum deslize, é um ano. 20 anos é uma coisa muito séria. O que ele chama de incompetência é o seguinte: duvido que você consiga imaginar um nome que a gente não tenha contatado, mas é um processo demorado. Não é como vender um carro, porque ele sabe direitinho o que está comprando. É um produto totalmente artesanal. Se é uma empresa área, além de colocar o nome dele eu tenho que complementar. Nós temos uma meia dúzia em andamento, mas eu não vou dar prazo“, completou Rosenberg, em uma explicação mais detalhada, mas também sem dar prazos definitivos sobre o assunto.
Participaram da coletiva também, além dos dois dirigentes citados acima, o diretor financeiro Matias Antonio Romano e o gerente financeiro Roberto Gavioli.
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Andrés Sanchez, Luis Paulo Rosenberg, Diretoria do Corinthians, Arena Corinthians, Naming Rights e Ações de marketing.