NOTA DO SENADOR IVO CASSOL
Foi com profunda indignação que li neste site matéria citando meu nome como se eu fosse a favor da tortura e omisso em relação ao não cumprimento das leis do país.
Indignação porque não compactuo e nem jamais compactuei, seja como chefe de família, empresário, prefeito, governador ou senador, de qualquer tipo de tortura ou trabalho escravo a quem quer que seja.
Lembro que entre meus colaboradores existem pessoas que trabalham ao meu lado há mais de trinta anos! Nunca neste período fui acusado de praticar ou de ser favorável à tortura ou maus tratos a qualquer funcionário, fornecedor ou prestador de serviço. Não existe nenhuma denúncia de trabalho escravo contra minha pessoa ou minhas empresas.
Por dever de ofício, nomeei milhares de servidores comissionados e empossei outros tantos efetivos nos meus dois mandatos de prefeito e de governador do estado – e lamento a conduta abominável de alguns poucos no exercício de suas funções. Como sempre disse, reafirmo: cada um é responsável pelos seu C.P.F.
Não sou a favor da tortura, nunca pratiquei, não incentivei e muito menos determinei que alguém fosse torturado. Além do mais não posso ser responsabilizado por atos ilegais praticados por alguns servidores que agiam por conta própria ao arrepio da lei.
Respeito a decisão do magistrado e continuo confiando na Justiça. Por isso vou apelar às instâncias superiores para que a sentença seja reformada e a verdade restabelecida, sem ataques pessoais à minha pessoa, imparcial como a verdadeira Justiça deve ser.
Finalizando, convido o meritíssimo juiz Marcelo Tramontini, do 1º Juizado da Infância e da Juventude de Porto Velho – que proferiu a sentença, a visitar minhas empresas e propriedades para conversar com meus funcionários e saber como eles são tratados.
Ivo Cassol
Senador