Por Odair Leal*
Na Grécia Antiga, um mecanismo chamado “câmera obscura” foi testado pelo filósofo Aristóteles, que segundo relatos a usava para fazer observações astronômicas. Era também usada por pintores e desenhistas, que a usavam para projetar pinturas no interior de uma tenda grande, que ficavam de maneira invertida por meio do reflexo da imagem na parede.
Aproximadamente entre 1830 e 1840, os primeiros processos que podemos razoavelmente considerar como fotografia foram inventados por pelo menos três homens: Joseph Niépce, Louis Daguerre e William Talbot.
A primeira fotografia impressa surgiu no século 19, mais precisamente em 1826. Foi nesse ano que o francês Niépce conseguiu gravar em uma placa de estanho a imagem do quintal de sua casa, na cidade de Borgonha, na França.
A fotografia é uma das bases para um bom texto e de fundamental importância para o jornalismo. “Uma imagem vale mais do que mil palavras”. A frase explica bem esse conceito de fotojornalismo.
A partir de tal máxima, podemos afirmar que a fotografia tem sua importância nesse universo. Imaginem um bom texto sem uma imagem igualmente de excelência para ilustrá-lo! O fato é que a imagem comunica bem, somando como a cereja do bolo.
O mix entre texto e foto, com uma dose de sensibilidade e de arte, forma uma bela pintura. E da mistura de informar e contar uma história nasce o conceito de fotojornalismo. Assim como o jornalista trabalha com as palavras, o fotojornalista dá a notícia por meio das imagens. É o que venho fazendo desde que iniciei nesta profissão.
Em 1998, quando comecei como estagiário em A Semana, em Rio Branco, descobri de fato o meu ofício de fotojornalista. Quando a gente faz com amor, o trabalho fica mais prazeroso.
Atuei em outros importantes veículos do Norte do Brasil, como A Gazeta, O Estado do Acre, O Rio Branco e A Crítica, sendo esse último veículo um jornal do Amazonas. Atualmente, colaboro com agências nacionais e internacionais e sou sócio-fundador da agência Amazon Photo News, além de compor o quadro de jornalistas da Secretaria de Estado de Comunicação do Acre.
Nos dias atuais, as fotografias são bem diferente das que foram produzidas no passado. Lembro-me de quando fiz o curso no Senac, com o mestre José Branco, em uma turma de uns 40 alunos, da qual prosseguimos apenas eu e o Clériston Amorim, hoje cinegrafista da TV Gazeta.
Desde então, somei inúmeras atividades significativas ao meu currículo, sempre em busca de me tornar boa referência no fotojornalismo. E é por isso que carrego a seguinte filosofia: estamos neste mundo para somar e dar o nosso melhor. Pois até aqui nos ajudou o Senhor, com muita fé e determinação para irmos avante.
*Odair Leal é fotojornalista