O Congresso Nacional se ilumina de vermelho nesta quarta-feira (8), quando se celebra o Dia Internacional da Talassemia. A doença, genética e crônica, gera a produção de hemácias defeituosas. Nos casos mais graves, os pacientes necessitam regularmente de transfusões de sangue.
A iluminação atende pedido feito pelo deputado Lula da Fonte (PP-PE).
Existem cerca de 100 milhões de pessoas em todo o mundo portadoras de genes responsáveis pela talassemia, e mais de 300 mil bebês nascem anualmente com formas graves da doença, de acordo com a Federação Internacional de Talassemia.
A celebração da data visa alertar sobre esta condição e o seu impacto, ao mesmo tempo que valoriza a solidariedade das pessoas resilientes.
O foco das ações neste ano é defender um mundo onde todas as pessoas com talassemia, independentemente da sua localização ou situação econômica, tenham acesso igual a um diagnóstico adequado, a opções de tratamento existentes e futuras e a cuidados de saúde completos.
Diagnóstico e sintomas
O diagnóstico da doença é feito por meio da história clínica do paciente, sua origem étnica (já que a enfermidade genética é originária de países da área do mediterrâneo) e exames laboratoriais, entre eles a eletroforese de hemoglobina quantitativa e qualitativa para determinar o tipo da doença.
Os sintomas estão diretamente relacionados com a gravidade da doença. Os mais comuns são: cansaço e fraqueza; palidez e icterícia; atraso no crescimento; abdômen desenvolvido; aumento do baço e alterações ósseas.
Ainda não se conhece a cura para a talassemia, mas há opções de tratamento que permitem o controle.