A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Divisão de Formação Especializada do Departamento de Educação Especial, realiza até quinta-feira, 4, na sala de reuniões do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (Naahs), no Centro Educacional Dom Bosco, uma formação continuada para professores das salas de recursos multifuncionais.
A formação tem como tema “Comportamentos desafiadores: como gerenciar e prevenir” e como objetivo subsidiar os profissionais da sala de recursos com conhecimento teórico e prático de estratégias e de recursos validados para o manejo de comportamentos desafiadores que se configuram barreiras para a aprendizagem.
Para a professora Ademilcia Grana, chefe da Divisão, trata-se de uma temática importante, na medida em que os profissionais vivenciam diversas experiências no dia a dia da escola.
“Vivemos no contexto escolar situações diversas com os nossos alunos da educação especial, situações em que os profissionais apresentam dificuldade de lidar com os comportamentos desafiadores manifestados pelos alunos. Então, essa formação está trazendo estratégias, recursos para os profissionais”, afirmou.
A finalidade é que os profissionais possam planejar e, especificamente, prevenir os comportamentos desafiadores dos alunos que, segundo ela, acabam se tornando barreiras e o aluno deixa de aprender por conta da dificuldade de lidar com os estressores do ambiente escolar.
“Então, é necessário que a escola saiba como fazer, o que fazer e quais estratégias utilizar para que as barreiras que dificultam a aprendizagem para o aluno sejam removidas e ele tenha igualdade de condições com os demais alunos da escola”, destacou.
A professora Antônia Marques, mediadora da sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da escola Samuel Barreira, destacou a importância da formação continuada na medida em que é necessário ter estratégias para a aprendizagem desses alunos.
“Para nós, professores, é importante estarmos bem capacitados para oferecermos um melhor aprendizado na escola, e, com certeza, os desafios são grandes para muitos profissionais, porque às vezes a gente não entende todas as deficiências, todos os transtornos, porque são de uma magnitude muito grande”, disse.