A venda de veículos importados no Brasil em agosto caiu 15,9% ante julho e recuou 39,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostra balanço divulgado nesta terça-feira, 8, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). No oitavo mês de 2015, as 28 marcas associadas à entidade emplacaram 4.463 automóveis e comerciais leves fabricados fora do País. Com o resultado, os licenciamentos de importados acumulam queda de 30,3% neste ano até agosto em relação a igual período de 2014.
Considerando os modelos de associadas da Abeifa que começaram a ser produzidos no Brasil recentemente – como o Renegade, da Jeep; o Celer, da Chery; e o X1, da BMW -, o número de emplacamentos total da entidade em agosto foi de 10.167 unidades, o correspondente a queda de 4,2% ante julho, mas a alta de 34,8% frente um ano atrás.
Com isso, a venda de veículos das associadas da Abeifa cresceram 4,4% de janeiro a agosto deste ano na comparação com igual intervalo de tempo de 2014.
O resultado total positivo se deve ao crescimento expressivo das vendas das marcas associadas à Abeifa que passaram a produzir veículos no Brasil. BMW, Chery, Jeep e Suzuki venderam, juntas, em agosto, 5.704 unidades produzidas em suas fábricas no País, altas de 7,6% na comparação com julho e de 2668,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. O avanço foi puxado principalmente pela Chery e pela Jeep, cujos emplacamentos aumentaram 53,6% e 14,2% em agosto ante julho, respectivamente. BMW (-21,5%) e Suzuki (-9,9%) registraram queda nas vendas.
Com os resultados, a participação dos importados da Abeifa na venda total de veículos no País caiu para 13,54% em agosto, porcentual menor do que os 14,25% em julho e do que os 15,04% em agosto do ano passado. No acumulado do ano até agosto, a participação recuou para 15,09% em 2015, de 15,36% nos oito primeiros meses do ano passado. Considerando os modelos das associadas produzidos no Brasil, a participação da Abeifa no mercado nacional em 2015 até agosto foi de 3,88%, maior do que os 2,96% em igual período de 2014. Autor: Estadão