Mato Grosso – Um idoso de 82 anos é suspeito de ter matado a tiros um homem, de 31 anos, e uma idosa, de 76 anos, no sábado (5), na cidade de Diamantino, a 209 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, o idoso acreditava que o rapaz tinha furtado a casa dele por diversas vezes e resolveu se vingar. A idosa era avó do suposto assaltante.
O idoso, que trabalha como caseiro em uma fazenda em Diamantino, não havia sido localizado pela polícia até a manhã desta segunda-feira (7). De acordo com a Polícia Civil, ele passava alguns períodos nessa propriedade rural e voltava para a cidade, onde é dono de uma casa. O caseiro ficava ausente a maior parte do tempo.
Ele encontrou a casa revirada por assaltantes, por, pelo menos, três vezes nos últimos meses. O morador teria descoberto que suposto ladrão, identificado como Magno Santos Pereira, de 31 anos, junto com um grupo de assaltantes, tinham invadido a casa dele e levado objetos. O grupo é conhecido por praticar pequenos furtos e assaltos em Diamantino.
O idoso procurou o avô e o pai de Magno e exigiu que o rapaz devolvesse os objetos furtados. Depois de uma discussão, o suspeito foi até a casa da idosa, onde Magno estaria, e chamou pela vítima. Conforme a polícia, a idosa foi atender a porta, onde conversou com o caseiro. Eles discutiram e a mulher foi atingida por um tiro no rosto, disparado por ele. Ela morreu no local.
Magno tomava banho no banheiro quando ouviu o tiro e fugiu pelos fundos da casa. O idoso ainda conseguiu alcançá-lo e atirou no peito da vítima, antes de fugir. Segundo a polícia, mesmo ferido, Magno ainda conseguiu dizer aos policiais que o idoso tinha atirado nele e na avó. Ele morreu durante o socorro.
Magno responde a mais de quatro processos na Justiça de Mato Grosso pelos crimes de furto, roubo e por dirigir embriagado. Ele tinha sido preso em flagrante na última semana novamente pelo crime de furto e receptação e estava na Cadeia Pública de Diamantino. Magno foi solto na noite de sexta-feira (4) após passar por uma audiência de custódia, onde teve a prisão convertida em medidas cautelares.
Do G1