Oito pessoas suspeitas de pertencerem a uma falsa seita religiosa que servia para dissimular a prática de crimes de abuso sexual de crianças começam hoje (15) a ser julgadas no Tribunal de Setúbal.
O líder do grupo, que dizia ser psicólogo, e o mestre da falsa seita religiosa “Verdade Celestial” e que terá abusado do próprio filho e de outras menores, está acusado dos crimes de violação lenocínio e pornografia de menores, entre outros.
As vítimas eram crianças que frequentavam a quinta para terem explicações com o líder da alegada seita religiosa, ou consultas de psicologia.
Os crimes praticados na localidade de Brejos do Assa, conselho de Palmela, no distrito de Setúbal, surpreenderam os moradores da localidade, e só chegaram ao conhecimento da Polícia Judiciária de Setúbal por meio da denúncia de um dos membros da alegada seita religiosa, que decidiu abandonar o grupo e denunciar o caso às autoridades.
Poucos dias depois da denúncia, em junho de 2015, a Polícia Judiciária de Setúbal deteve os oito suspeitos e apreendeu computadores, colchões, vídeos e fotografias, que constituem elementos de prova dos crimes. O julgamento teve início às 13h30, no Tribunal de Setúbal.