O recurso de Michel Temer contra a abertura de inquérito para investigá-lo não deve mais ser julgado pelo plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (24). Nesta segunda (22), a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia condicionou o encaminhamento da questão de ordem ao Plenário à conclusão da perícia nas gravações. O condicionamento foi pedido oficialmente pelo ministro Luiz Edson Fachin ao meio-dia.
Fachin pede inclusão da perícia aos autos, com intimação da Procuradoria Geral da República e da defesa para se manifestarem em até 24 horas após a inclusão. Com o pedido, é praticamente impossível que o processo esteja pronto para ser colocado em pauta até quarta.
Na sua decisão, Cármen Lúcia, explica que aguarda o aviso do ministro relator para levar a questão a plenário e avisar os demais ministros.
— A primeira sessão do Plenário deste Supremo Tribunal, na qual será apresentada questão de ordem – providência que desde já defiro – depende, portanto, nos termos do despacho do ministro relator, do integral cumprimento da diligência determinada.
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou na última quinta-feira (18) um pedido de abertura de inquérito da Procuradoria Geral da República para investigar o presidente.
Nesta quarta (24), o STF (Supremo Tribunal Federal) iria analisar pedido da defesa do presidente Michel Temer de suspensão do inquérito aberto na quinta até que a realização de uma perícia que ateste a veracidade dos diálogos entre Temer e Joesley Batista, em março, no Palácio do Jaburu. Para Mariz, não existem indícios mínimos de que o presidente teria cometido crimes.
Fonte: R7