Nesta terça-feira, 4 de junho, foi realizada uma das fases de seleção para escolha de empresa desenvolvedora de tecnologia para produzir ferramentas para pesquisa, desenvolvimento, criação e aplicação de soluções tecnológicas inovadoras, baseadas em modelos de inteligência artificial (IA) para o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). A expectativa é que a entrega definitiva das soluções ocorra até o final de 2024.
Conforme o edital publicado em fevereiro, o chamamento público terá quatro fases. Na primeira, a de apresentação da documentação, todas as empresas interessadas foram aprovadas. Nesta etapa de seleção, as concorrentes mostraram as respostas dos modelos de inteligência artificial às questões apresentadas pelo MPRS, com base em material disponibilizado no ato. Passarão à próxima etapa – a de classificação – as três propostas melhor avaliadas em cada uma das cinco soluções, conforme avaliação da comissão, coordenada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça de Gestão Estratégica.
O subprocurador-geral de Justiça de Gestão Estratégica, João Cláudio Pizzato Sidou, ressalta que o modelo de cooperação proposto no edital é inédito. O MPRS fez um diagnóstico que vai ajudar o desenvolvedor a afinar o trabalho. A empresa que desenvolver a ferramenta só terá ganho financeiro posterior, ao comercializá-la para outros órgãos do Sistema de Justiça.
“Por meio da inteligência artificial, os promotores terão mais agilidade na tomada de decisões, especialmente em situações rotineiras. Por exemplo, a partir de determinado relatório do Tribunal de Contas, a ferramenta indicará se há algum indício de prática de improbidade pelo gestor e qual”, explica Sidou.