O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), em parceria com o Ministério do Turismo, Prefeitura de Rio Branco, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Federação do Comércio do Acre (Fecomercio), realizou, nesta sexta-feira, 25, uma visita diagnóstica aos geoglifos localizados em Rio Branco.
A ação teve como propósito avaliar o potencial turístico dos sítios arqueológicos e apresentar suas belezas naturais aos técnicos do Ministério do Turismo (MTur), no contexto do programa PRT Em Ação.
Além dos técnicos do governo federal, a equipe da Sete também acompanhou a visita. O diretor de Turismo da pasta, Jackson Viana, destacou que os geoglifos são atrativos turísticos que o governo busca potencializar. “Essa visita diagnóstica do Ministério do Turismo visa entender como está o funcionamento deste atrativo, no que ele pode melhorar, para que nós possamos desenvolver políticas públicas e projetos para os nossos geoglifos”, ressalta.
Ana Carla Moura, coordenadora geral de definição de áreas estratégicas para o desenvolvimento do turismo do MTur, demonstrou entusiasmo com a experiência. “É uma coisa nova. A gente já fica com tudo na cabeça e quando a gente fala no geoglifo, eu já consigo até ver a questão do solo, da terra, e também das figuras geométricas. Já é uma grande potência, mas para o turismo tem tudo para trazer essa grandeza que vocês têm aqui”, diz.
A arqueóloga do Iphan, Antonia Barbosa, afirma que a visita representa um dia histórico. “Estamos reunidos com várias secretarias, Ministério do Turismo e Iphan para ver esses sítios arqueológicos dos geoglifos e tentar pensarmos juntos uma forma de alavancar o turismo no nosso estado, vendo as potencialidades que cada um de nós temos e que podemos oferecer para melhorar cada vez mais esse produto”, afirma.
Durante o trajeto, representantes da Sete e do Iphan deram informações sobre os sítios arqueológicos localizados na BR-364, como o Baixa Verde, Severino Calazans, onde os participantes puderam conhecer o proprietário da terra e se aproximar de uma das valetas da estrutura, e o sítio arqueológico Jacó Sá, tombado em 2018 de forma representativa.
Anfitrião de um dos locais visitados, Severino Calazans compartilhou sua experiência: “Conheço esse lugar há mais de 30 anos e a estrutura já estava aqui desde aquela época. Essas valetas já eram bem fundas”. Segundo o Iphan, em todo o estado, já foram identificados mais de mil geoglifos, mas apenas 462 foram registrados.
Após a visita visita, a equipe do Ministério do Turismo deve produzir um relatório diagnóstico do que pode ser melhorado no atrativo, além das principais vantagens e dificuldades do lugar e propostas de implementação de políticas públicas para que se torne um produto.
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