O Congresso Nacional se ilumina de laranja nesta quarta-feira (21) como parte das ações de conscientização e combate à leucemia – câncer dos tecidos formadores de sangue, incluindo a medula óssea. A doença, classificada como a nona mais comum em homens e a 11ª em mulheres, tem o diagnóstico precoce como a medida mais importante para assegurar um tratamento adequado e aumentar as chances de recuperação.
Os sinais da leucemia, muitas vezes discretos, abrangem fadiga, hemorragias e problemas de imunidade. A escassez de divulgação e de conhecimento em muitas áreas em relação às neoplasias hematológicas, no entanto, complica a identificação precoce e o acesso ao tratamento apropriado.
Casos diagnosticados
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que mais de 3 mil novos casos de leucemia sejam diagnosticados anualmente no Brasil. A estatística reforça a importância de campanhas de conscientização sobre o diagnóstico precoce, especialmente a realização de exames de prevenção, e de estímulo à doação de medula óssea para viabilizar tratamento adequado para pacientes com a doença.
Com mais de 12 tipos identificados, a leucemia apresenta uma complexidade que pode requerer abordagens terapêuticas diversas, dependendo do subtipo e da faixa etária do paciente. Tanto as formas agudas quanto as crônicas exigem cuidados especializados, sendo as primeiras mais sérias e urgentes.
Apesar dos progressos, ainda não há testes genéticos disponíveis para identificar a predisposição à leucemia, o que torna crucial a adoção de hábitos de vida saudáveis e a vigilância aos sinais que possam indicar a presença da doença. O acesso ao tratamento, especialmente o transplante de medula óssea no sistema público de saúde, continua sendo um desafio.