O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), realiza semanalmente, desde junho, a qualificação da Rede de Proteção e Assistência às Mulheres Vítimas de Violência, para todas as cidades do Acre. O papel da Patrulha Maria da Penha e a aplicação da Lei Maria da Penha nos municípios foi o tema ministrado no encontro desta quarta-feira, 14, realizado em formato híbrido.
A palestra, no âmbito da segurança pública e, em especial, da proteção das mulheres, foi conduzida pela capitã da Polícia Militar e comandante da Patrulha Maria da Penha no Acre, Priscila Siqueira. O conteúdo foi inteiramente voltado às gestoras dos organismos de políticas públicas para mulheres (OPMs).
A Patrulha Maria da Penha atua na proteção, prevenção, monitoramento e acompanhamento das mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar que possuam medidas protetivas de urgência, integrando as ações realizadas pela Rede, de acordo com o termo de cooperação firmado entre o governo do Estado e o Tribunal de Justiça (TJAC).
“Nessa formação, temos a oportunidade de trabalhar em cima de temáticas muito importantes para a compreensão total do suporte que muitas mulheres precisam. Além de contarmos com a participação ativa das gestoras, é um meio eficaz de alcançarmos todo o estado”, destacou a chefe do Departamento de Fortalecimento Institucional, Ações Temáticas e Participação Política da Semulher, Alicia Rosemaire Flores.
De acordo com a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, os encontros da formação continuada visam aproximar as ações da pasta com as localidades do interior, de maneira abrangente e com a colaboração de órgãos, instituições e secretarias nas áreas de saúde, segurança pública, justiça, educação e assistência social, entre outros.
“A formação dos OPMs acontece desde a reimplantação da Secretaria da Mulher. Buscamos estreitar as relações e a integralização de quem atua no enfrentamento à violência contra a população feminina. Reforço sempre o compromisso do nosso governo em fortalecer a proteção das meninas e mulheres. Por isso, intensificamos esse aprendizado conjunto a partir de junho e essa se tornou mais uma das ações permanentes da Semulher”, relatou.