sábado, 7 junho, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

Acre – No Dia Internacional da Mulher Indígena e da Amazônia, Semulher lança Cartilha Lei Maria da Penha traduzida nas línguas Manchineri e Huni Kuin

05/09/2024
in Acre
Acre – No Dia Internacional da Mulher Indígena e da Amazônia, Semulher lança Cartilha Lei Maria da Penha traduzida nas línguas Manchineri e Huni Kuin

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), realizou o lançamento das cartilhas Lei Maria da Penha para Mulheres Indígenas traduzidas nas línguas Manchineri e Huni Kuin, em alusão ao Dia Internacional da Mulher Indígena. O evento realizado nesta quinta-feira, 5, quando também se comemora o Dia da Amazônia, na sede da instituição, em Rio Branco. O material é um marco no fortalecimento dos direitos das mulheres indígenas, principalmente as que vivem em aldeias, e surge como uma proposta inédita para alcançar a população feminina indígena.

Autoridades prestigiam lançamento da cartilha traduzida para as línguas Manchineri e Huni Kuin, a primeira do Brasil com a Lei Maria da Penha para os povos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

O lançamento também contou com a presença da diretora de Proteção de Direitos do Ministério das Mulheres, Pagu Rodrigues, indígena fulni-ô, que veio ao Acre para celebrar o lançamento. “Como mulher indígena e representando o Ministério das Mulheres, digo que é essencial uma cartilha para falar da Lei Maria da Penha para as mulheres indígenas, em um estado tão indígena como é o Acre. É uma iniciativa fundamental do governo do Estado. Temos acompanhado e queremos construir mais ações conjuntas. A gente sabe da importância de sensibilizar os territórios indígenas, porque existe violência contra mulheres indígenas e precisa ser enfrentada. Também precisamos trabalhar nisso, conforme suas especificidades linguísticas e culturais”, disse.

“Como mulher indígena e representando o Ministério das Mulheres, digo que é essencial uma cartilha para falar da Lei Maria da Penha para as mulheres indígenas”, disse a diretora de Proteção de Direitos do Ministério das Mulheres, Pagu Rodrigues. Foto: José Caminha/Secom

A Cartilha Lei Maria da Penha para Mulheres Indígenas, a primeira do Brasil a traduzir a lei de proteção às mulheres para os povos indígenas, foi desenvolvida pela Semulher com a colaboração da Divisão dos Povos Originários e Tradicionais, vinculada ao Departamento de Fortalecimento Institucional, Ações Temáticas e Participação Política das Mulheres. Ela foi criada para conscientizar e combater a violência doméstica e familiar contra mulheres indígenas, tanto em áreas urbanas quanto em territórios tradicionais.

Secretária de Estado da Mulher no lançamento da Cartilha Lei Maria da Penha para Mulheres Indígenas. Foto: José Caminha/Secom

“Além da Lei Maria da Penha, a cartilha também explica os tipos de violência e o ciclo da violência. Fizemos nas línguas Huni Kuin e Manchineri, para abranger a maior parte das etnias do nosso estado do Acre. Inclusive, já temos um cronograma para visitar as aldeias, apresentando a cartilha e fazendo rodas de conversa com as mulheres indígenas, junto de instituições como a Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas e a Funai”, explicou a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa.

Atualmente, existem no estado do Acre três principais famílias linguísticas, sendo elas: Aruak, Arawá e Pano. Elas estão distribuídas entre os povos Jaminawa, Manchineri, Huni Kui, Kulina, Ashaninka, Shanenawa, Yawanawá, Katukina, Sainawa, Jaminawa, Jaminawa-Arara, Apolima Arara, Shawãdawa, Poyanawa, Nukini, Nawas e os “isolados”.

Liderança de jovens indígenas, Mukani Huni Kuin. “Essa cartilha é para o fortalecimento das mulheres indígenas”. Foto: José Caminha/Secom

“Dia 5 de setembro, estamos aqui na Semulher por meio do nosso direito, reivindicando. Também somos seres humanos e nós, mulheres indígenas, queremos nossos direitos. A violência sempre existiu, justamente por isso estamos aqui, para a proteção e segurança de todas nós. Essa cartilha é para o fortalecimento das mulheres indígenas”, ressaltou a líder de jovens indígenas, Mukani Huni Kuin.

No documento, está ressaltado o compromisso da Secretaria de Estado da Mulher em atender as meninas e mulheres do Acre, levando em consideração suas pluralidades e garantindo o acesso à informação, por meio de ações itinerantes, materiais educativos e atividades que promovem inclusão social, equidade de gênero e prevenção à violência.

Cartilha Lei Maria da Penha para Mulheres Indígenas foi criada para conscientizar e combater a violência doméstica e familiar contra mulheres indígenas, tanto em áreas urbanas quanto em territórios tradicionais. Foto: José Caminha/Secom

Também estiveram presentes a secretária Extraordinária dos Povos Indígenas, Francisca Arara; a deputada federal Socorro Neri; a representante do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), juíza de Direito Louise Kristina; a presidente do Conselho Estadual da Mulher, Geovana Castelo Branco; representando a Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC), a defensora pública Juliana Caobianco; a coordenadora da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Elenice Frez; representantes das comunidades indígenas Manchineri e Huni Kuin, e outras autoridades.

Agência Acre

Tags: AcreamazoniaCartilhadiaHuniIndígenaInternacionalKuinlançaLeilínguasManchineriMariaMulhernasPenhaSemulhertraduzida

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.